Dois olhares diferentes sobre a periferia. Alfredo Cunha traz-nos A cidade que não existia, que nasce de fotografias que tirou na Amadora em 1970 e em 2020. José Sarmento de Matos traz-nos um retrato imersivo de um bairro carenciado, composto por prédios inacabados.
Alfredo Cunha
Nasceu em Celorico da Beira, em 1953. Em 1970, iniciou a sua carreira profissional em fotografia e, em 1971, entrou no jornal Notícias da Amadora. Desde então, tem colaborado com muitas publicações, como O Século, o Público ou o Jornal de Notícias, tendo exercido em algumas o cargo de editor de fotografia. Foi fotógrafo oficial dos presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, recebendo a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique em 1996. É autor das famosas séries fotográficas dedicadas ao 25 de Abril de 1974 e à descolonização portuguesa, entre outras. Já publicou dezenas de livros de fotografia e apresentou dezenas de exposições, tendo recebido vários prémios e distinções pelo seu trabalho.
José Sarmento de Matos
Nasceu em Lisboa, em 1988. Estudou Fotografia Documental na London College of Communication. Interessa-se sobretudo por questões de identidade e desigualdade social, explorando problemas contemporâneos a partir das histórias de quem fotografa. Expôs o seu trabalho em diversas exposições, em 2015 foi considerado um dos 30 melhores fotógrafos abaixo dos 30 anos pela Magnum Photos e colabora desde 2017 com o jornal The New York Times. O projeto Jamaika, em colaboração com moradores do bairro Jamaica e com o músico Kid Robinn, foi um dos trabalhos selecionados pela National Geographic Society para ser apoiado pelo Fundo de Emergência COVID-19 para Jornalistas.
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