Após a morte de Mem de Sá, em 1580, o Engenho de Santana passou a ser comandado pelo conde de Linhares, D. Fernando de Noronha, genro de Mem de Sá e marido de Filipa de Sá. O conde de Linhares faleceu em 1609, passando o controlo da administração da propriedade para sua esposa. Por sua vez, em 2 de setembro de 1618, D. Filipa de Sá faleceu em Lisboa, sem deixar herdeiros. No seu testamento, a condessa de Linhares tornou herdeiro universal o Colégio de Santo Antão, de Lisboa e, a partir de 1618 e até 1759, momento da expulsão da Companhia de Jesus das terras lusitanas, o Engenho de Santana ficou sob administração dos padres jesuítas do Colégio de Santo Antão.
Nesta sessão, abordamos o Engenho de Santana dos Ilhéus, no sul de Bahia (Brasil), a sua história e dinâmica de administração pelos religiosos da Companhia de Jesus, vinculados ao Colégio de Santo Antão de Lisboa.
Paulo de Assunção
Paulo de Assunção é Doutor em História Ibérica (EHESS-Paris) e Doutor em História Social pela (Universidade de São Paulo). É pós-doutor em Ciência da Religião (Universidade Mackenzie) e História da Educação (Universidade Estadual de Maringá). Atualmente é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia de Marinha de Portugal, da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, da Sociedade de Geografia de Lisboa e investigador do CEC da Universidade de Lisboa.
Seminário História dos Jesuítas
Encontros mensais para promover a apresentação e discussão de tópicos relacionados com a história dos jesuítas desde 1540 até hoje, nas suas várias vertentes: arte, arquitetura, espiritualidade, pedagogia, missões, ciência, anti-jesuitismo, expulsão e restauração.
Coordenação: Francisco Malta Romeiras, Maria João Pereira Coutinho e P. António Júlio Trigueiros SJ.
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