Esta caminhada é um pretexto para o coletivo Guarda-Rios partilhar algumas das suas gravações sonoras — rios, aves, conversas com pescadores etc. — criando um paralelismo com a cidade, as suas arquiteturas e linhas de água. Discutem-se questões relacionadas com o território e a água (atividade humana e impacto sobre os ecossistemas ribeirinhos, o acesso à água, e solos (permeabilização e retenção de água). Tendo em mente as chuvas e inundações do Inverno passado como ponto de partida, apresenta-se a ideia de "cidades esponja".
Percurso
Brotéria — Cais do Sodré — Praça do Comércio — Largo do Andaluz
A partir dos 8 anos.
Guarda-Rios
Coletivo de investigação e criação em torno dos territórios ribeirinhos. Propõe uma cultura da água e uma aproximação aos rios, através de ações artísticas participativas e processos de co-aprendizagem, convivialidade e celebração. Dada a crescente desertificação do território e a escassez da água, mostra-se crucial olhar para os rios e os seus ecossistemas, bem como para as culturas ancestrais que deles dependem. Desde 2019 que este coletivo tem mapeado questões relacionadas com a gestão da água ou o impacto humano sobre os ecossistemas fluviais e partilhado em eventos, exposições e atividades com público, percorrendo geografias que vão do interior ao litoral, de norte a sul, dos meios rurais aos centros urbanos.