Em 1757 os jesuítas foram expulsos da corte. Dois anos depois D. José I decretou a sua erradicação de Portugal e de todos os domínios da Coroa. Considerou-se, então, que os mesmos haviam sido cúmplices na tentativa de regicídio de 1758. Seguiu-se uma intensa campanha na Europa para descredibilizar a Companhia de Jesus, destinada, em última instância, a convencer Papa a extingui-la, o que se concretizou em 1773. Qual a atitude da família real face a tudo isto? Como se posicionaram a rainha D. Maria Vitória, mulher de D. José I, as suas quatro filhas e o infante D. Pedro? O que se passou quando D. José I morreu e a Coroa passou para D. Maria I e D. Pedro III?
Paulo Drummond Braga
Paulo Drumond Braga é doutor em História pela Universidade Nova de Lisboa e investigador do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta e do Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes. É autor de vários livros, artigos e comunicações a congressos, grande parte dos quais sobre temas de história da monarquia e da casa real portuguesas. Biografou diversas cabeças coroadas, como D. Manuel I, D. Mariana Vitória (mulher de D. José I), D. Pedro III, a princesa D. Maria Francisca Benedita e D. Maria II.
Seminário de História dos Jesuítas
Encontros mensais para promover a apresentação e discussão de tópicos relacionados com a história dos jesuítas desde 1540 até hoje, nas suas várias vertentes: arte, arquitetura, espiritualidade, pedagogia, missões, ciência, anti-jesuitismo, expulsão e restauração.