Qui 17 out - 19h às 20h30Conferências Eutopos
Os jesuítas e as artes no mundoP. Francisco Mota SJ

As artes, nas suas diversas manifestações, ocuparam desde sempre um lugar importante na missão dos Jesuítas. Mas será essa relação uma instrumentalização meramente utilitária? Serão as artes, para a Companhia de Jesus, uma ferramenta com papel secundário? Um estudo recente sobre a relação entre os Jesuítas e as artes em todo o mundo revela que as artes permanecem, talvez surpreendentemente, um elemento central para um número significativo de jesuítas e de instituições ligadas aos jesuítas em todo o mundo. Mas será essa relação uma instrumentalização meramente utilitária?  Nesta conferência, além de apresentarmos os resultados desse estudo, analisamos aquilo que a relação entre os jesuítas e as artes revela sobre o bem e a bondade.

 

P. Francisco Mota SJ

Entrou na Companhia de Jesus em 2004 e foi ordenado sacerdote em 2016. Frequentou a licenciatura em Direito na Universidade Católica Portuguesa. É licenciado em Filosofia (Universidade Católica Portuguesa, Braga) e em Teologia (Heythtop College, Londres). É mestre em Teoria Política (IEP-UCP, University of Oxford) e em Ética Social (Boston College).

Foi Diretor-geral da Brotéria entre 2019 e 2024, e também Vice-Presidente do JRS-PT, pároco de Nossa Senhora da Encarnação e Presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação.  É atualmente visiting fellow no Institute for Advanced Jesuit Studies do Boston College.

 

Conferências Eutopos

A busca por Eutopoi, ou seja por bons lugares, tem animado a Brotéria. Acreditamos que há muito bem escondido para mostrar, muitas vidas desconhecidas para revelar, muitos projetos transformadores para partilhar. Vivemos num mundo acidentado, onde às vezes parece que o progresso é lento, mas onde, se olharmos com atenção, o bem se constrói e a esperança se torna concreta.

Em cada conferência, apontamos para um Eutopos. Em outubro fazemos mira ­­­à relação entre as artes e a Companhia de Jesus; em novembro, olhamos para a natureza, elemento incontornável do trabalho de Rui Chafes; e em dezembro, perguntamo-nos, com a ajuda de Marion Muller-Colard, se o desassossego pode ser, mais do que uma maldição, um verdadeiro bom lugar.

 

Com o apoio de
FA_SANTANDER_FUNDACAO_CV_POS_PANTONE

Local: Brotéria
Duração: 1h30
Gratuito