Será que a Bíblia (texto sagrado para uns, texto sapiencial para outros, livro evocado para justificar algumas das aventuras mais bonitas da humanidade, mas também para dar autoridade a várias atrocidades da história) é/ continua a ser/ pode ainda ser um bom lugar? Que cuidados ao ler e ao utilizar esta biblioteca, que livros bíblicos podem ser os mais adequados para nos inspirar no tempo presente? Para tratar destas inquietações, convidámos Frederico Lourenço e P. Francisco Martins SJ para uma conversa moderada por Madalena Tamen.
Revejam esta conferência no nosso canal de YouTube, disponível através deste link.
Frederico Lourenço
Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963. Licenciado e doutorado pela Universidade de Lisboa, é professor da Universidade de Coimbra desde 2009. Tem-se interessado pelos clássicos da literatura greco-latina (com destaque para Homero, Vergílio e Horácio) e também pelo Antigo Testamento grego (Septuaginta). Publicou em 2022 uma edição dos Evangelhos Apócrifos Gregos e Latinos. Dedica-se a aprofundar o estudo dos Evangelhos do Novo Testamento.
P. Francisco Martins SJ
Nasceu em Lisboa, em 1983. Jesuíta desde 2005, foi ordenado sacerdote em 2015. Licenciado em Filosofia (Universidade Católica Portuguesa — Braga) e em Teologia (Universidad Pontificia Comillas — Madrid). Mestre em Teologia Bíblica (Centre Sèvres — Facultés jésuites de Paris) e em Filologia Semita e História Antiga (École des Langues et Civilisations de l’Orient Ancien — Paris). Doutorado em Bíblia pela Universidade Hebraica de Jerusalém (Israel). Foi investigador visitante na Universidade de Göttingen (Alemanha) e na Universidade de Notre Dame (Indiana, EUA). É atualmente professor auxiliar na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma e Fellow-at-Large da Brotéria. É autor do livro A Bíblia tinha mesmo razão? As histórias de Israel e o Israel da História (Temas e Debates, 2023).
Conferências Eutopos
A busca por Eutopoi, ou seja, por bons lugares, tem animado a Brotéria. Acreditamos que há muito bem escondido para mostrar, muitas vidas desconhecidas para revelar, muitos projetos transformadores para partilhar. Vivemos num mundo acidentado, onde às vezes parece que o progresso é lento, mas onde, se olharmos com atenção, o bem se constrói e a esperança se torna concreta. Em cada conferência, apontamos para um Eutopos.
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